sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

O estruturalismo e a miséria da razão


Uma análise humanista da nossa época coloca a nu a mutilação da práxis pela manipulação, a necessária irracionalidade de uma vida voltada para o consumo supérfluo e humanamente intenso. Uma visão concretamente historicista revela as possibilidades de mudança e transformação latentes, embora dissimuladas pelas aparências fetichizadas que se pretendem imutáveis. A dialética finalmente, denunciaria a contradição entre um mundo aparentemente “organizado” (com meios de uma razão burocrática) e a irracionalidade objetiva do conjunto da sociedade, superando assim os limites de uma razão que se concentra nas regras, nos meios, enquanto abandona como incognoscível o conteúdo e a finalidade da vida e da sociedade. (C. N. Coutinho)
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COUTINHO, C. N. O estruturalismo e a miséria da razão. 2ª ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.São Paulo: Expressão Popular, 2010.
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